domingo, 13 de outubro de 2013

NUCLEO DA TERRA

Também chamado de NifeCentrosfera ou Barisfera e, em planetas como a Terra, dada sua constituição, pode ainda receber o nome de Metalosfera. A massa específica média da Terra é de 5.515 quilogramas por metro cúbico, fazendo dela o planeta mais denso no Sistema Solar. Uma vez que a massa específica do material superficial da Terra é apenas cerca de 3.000 quilogramas por metro cúbico, deve-se concluir que materiais mais densos existem nas camadas internas da Terra (devem ter uma densidade de cerca de 8.000 quilogramas por metro cúbico). Em seus primeiros momentos de existência, há cerca de 4,5 bilhões de anos, a Terra era formada por materiais líquidos ou pastosos, e devido à ação da gravidade os objetos muito densos foram sendo empurrados para o interior do planeta (o processo é conhecido como diferenciação planetária), enquanto que materiais menos densos foram trazidos para a superfície. Como resultado, o núcleo é composto em grande parte por ferro (80%), e de alguma quantidade de níquel e silício. Outros elementos, como o chumbo e o urânio, são muitos raros para serem considerados, ou tendem a se ligar a elementos mais leves, permanecendo então na crosta. Onúcleo é dividido em duas partes: o núcleo sólido, interno e com raio de cerca de 1.250 km, e o núcleo líquido, que envolve o primeiro. O núcleo sólido é composto, segundo se acredita, primariamente por ferroe um pouco de níquel. Alguns argumentam que o núcleo interno pode estar na forma de um único cristal de ferro. Já o núcleo líquido deve ser composto de ferro líquido e níquel líquido (a combinação é chamada NiFe), com traços de outros elementos. Estima-se que realmente seja líquido, pois não tem capacidade de transmitir as ondas sísmicas. A convecção desse núcleo líquido, associada a agitação causada pelo movimento de rotação da Terra, seria responsável por fazer aparecer o campo magnético terrestre, através de um processo conhecido como teoria do dínamo. O núcleo sólido tem temperaturas muito elevadas para manter um campo magnético (veja temperatura Curie), mas provavelmente estabiliza o campo magnético gerado pelo núcleo líquido. Evidências recentes sugerem que o núcleo interno da Terra pode girar mais rápido do que o restante do planeta, a cerca de 2 graus por ano.

Manto[editar]

O manto estende-se desde cerca de 30 km e por uma profundidade de 2900 km. A pressão na parte inferior do mesmo é da ordem de 1,4 milhões de atmosferas. É composto por substâncias ricas em ferro emagnésio. Também apresenta características físicas diferentes da crosta. O material de que é composto o manto pode apresentar-se no estado sólido ou como uma pasta viscosa, em virtude das pressões elevadas. Porém, ao contrário do que se possa imaginar, a tendência em áreas de alta pressão é que as rochas mantenham-se sólidas, pois assim ocupam menos espaço físico do que os líquidos. Além disso, a constituição dos materiais de cada camada do manto tem seu papel na determinação do estado físico local. (O núcleo interno da Terra é sólido porque, apesar das imensas temperaturas, está sujeito a pressões tão elevadas que os átomos ficam compactados; as forças de repulsão entre os átomos são vencidas pela pressão externa, e a substância acaba se tornando sólida; estima-se que esta pressão seja algo em torno de 3,5 milhões de atmosferas) A viscosidade no manto superior (astenosfera) varia entre 1021 a 1024 pascal segundo, dependendo da profundidade. Portanto, o manto superior pode deslocar-se vagarosamente. As temperaturas do manto variam de 100 graus Celsius (na parte que faz interface com a crosta) até 3500 graus Celsius (na parte que faz interface com o núcleo).

Crosta[editar]

A crosta que forma a maior parte da litosfera.Em alguns lugares chega a atingir 90 km, mas geralmente estende-se por aproximadamente 30 km de profundidade. É composta basicamente por silicatos de alumínio, sendo por isso também chamada de Sial. A fronteira entre manto e crosta envolve dois eventos físicos distintos. O primeiro é a descontinuidade de Mohorovicic que ocorre em virtude da diferença de composição entre camadas rochosas. O segundo evento é uma descontinuidade química que foi observada a partir da obdução de partes da crosta oceânica.
A crosta é a camada  mais externa que constitui a superfície da Terra.A crosta continental tem cerca de 40 km de profundidade, enquanto que a crosta oceânica tem cerca de 7 km de profundidade.

Jordens inre.svg

Atmosfera[editar]

A atmosfera terrestre é uma fina camada de gases presa à Terra pela força da gravidade. A atmosfera terrestre protege a vida na Terra absorvendo a radiação ultravioleta solar, aquecendo a superfície por meio da retenção de calor (efeito estufa), e reduzindo os extremos de temperatura entre o dia e a noite. Visto do espaço, o planeta Terra aparece como uma esfera de coloração azul brilhante. Esse efeito cromático é produzido pela dispersão da luz solar sobre a atmosfera, e que existe também em outros planetas do sistema solar dotados de atmosfera. O ar seco contém, em volume, cerca de 78,09% de nitrogênio, 20,95% de oxigênio, 0,93% de argônio, 0,039% de gás carbônico e pequenas quantidades de outros gases. O ar contém uma quantidade variável de vapor de água, em média 1%. A atmosfera tem uma massa de aproximadamente 5 x 1018 kg, sendo que três quartos dessa massa estão situados nos primeiros 11 km desde a superfície. A atmosfera terrestre se torna cada vez mais tênue conforme se aumenta a altitude, e não há um limite definido entre a atmosfera terrestre e o espaço exterior. Apenas em altitudes inferiores a 120 km a atmosfera terrestre passa a ser bem percebida durante a reentrada atmosférica de um ônibus espacial, por exemplo. A linha Kármán, a 100 km de altitude, é considerada frequentemente como o limite entre atmosfera e o espaço exterior.

BURACOS NEGROS

Em 1915, Albert Einstein desenvolveu a teoria da relatividade geral, tendo sempre apresentado que a gravidade pode influenciar no movimento da luz. Pouco tempo depois, Karl Schwarzschild fez um sistema de unidades: Sistema métrico de Schwarzschild para as equações de campo de Einstein , onde é descrito o campo gravitacional de um ponto de massa e a massa esférica.12 Poucos meses depois de Schwarzschild, Johannes Droste, um estudante de Hendrik Lorentz, independentemente deu a mesma solução para o ponto de massa e escreveu mais extensamente sobre suas propriedades.13 Esta solução tem um funcionamento que é chamado de raio de Schwarzschild , tornando-se singularidade matemática, o que significa que alguns dos termos nas equações de Einstein são infinitos. A natureza dessa superfície não era bem compreendida na época. Em 1924, Arthur Eddington mostrou que a singularidade desapareceu depois de uma mudança de coordenadas , embora tenha demorado até 1933 para que Georges Lemaître percebesse que isso significava a singularidade no raio de Schwarzschild, e,não era uma propriedade física, mas matemática, a partir da descoberta da singularidade matemática14
Schwarzschild black hole
Em 1931, Subrahmanyan Chandrasekhar calculou, usando a relatividade restrita, que um corpo não-rotativo de elétron de matéria degenerada acima de uma certa massa limite (hoje chamada de limite de Chandrasekhar de 1,4 massas solares) não tem soluções estáveis​​.15 Seus argumentos sofreram a oposição de muitos de seus contemporâneos como Eddington e Lev Landau, que argumentaram que algum mecanismo ainda desconhecido iria parar o colapso.16 Eles estavam parcialmente corretos: uma anã branca com massa ligeiramente superior ao limite de Chandrasekhar entrará em colapso em umaestrela de nêutrons,17 que é ela própria estável por causa do princípio de exclusão de Pauli. Mas em 1939 Robert Oppenheimer e outros previram que estrelas de nêutrons acima de aproximadamente três massas solares (o limite de Tolman-Oppenheimer-Volkoff) entrariam em colapso em buracos negros pelas razões apresentadas por Chandrasekhar, concluindo que nenhuma lei da física era suscetível de intervir e parar pelo menos algumas estrelas do colapso para buracos negros.18

VELOCIDADE DA LUZ

velocidade da luz no vácuo, simbolizada pela letra c, é, por definição, igual a 299 792 458 metros por segundo1 . O símbolo c origina-se do latim celeritas, que significa velocidade ou rapidez2 . A velocidade da luz em um meio material transparente, tal como o vidro ou oar, é menor que c, sendo a fração função do índice de refração do meio.
A unidade fundamental do Sistema Internacional de Unidades (SI) para comprimentos, o metro, é definida desde 21 de outubro de 1983como a distância que a luz viaja no vácuo em 1/299 792 458 do segundo. Sendo assim, a definição do metro passou a ser dependente da velocidade da luz, numa inversão do que havia anteriormente. Assim, qualquer mudança na definição do correspondente numérico da velocidade da luz modificaria a definição do metro, ao passo que eventuais novos cálculos da velocidade da luz poderiam, ao invés de mudar o valor numérico do "c", modificar a medida do metro.
A velocidade da luz no vácuo é geralmente denotada por c, de "constante" ou da palavra latina celeritas (que significa "rapidez"). Originalmente, o símbolo V era usado, introduzido por James Clerk Maxwell em 1865. Em 1856, Wilhelm Eduard Weber e Rudolf Kohlrausch usaram c para uma constante, que mais tarde mostrou-se que era igual a 2 vezes a velocidade da luz no vácuo. Em 1894,Paul Drude redefiniu c para o seu significado moderno. Einstein usou V em seus artigos originais em alemão sobre a relatividade restrita em 1905, mas em 1907 ele mudou para c, que então tinha se tornado o símbolo padrão.3 4
Às vezes c é usado para a velocidade de ondas em qualquer meio material, e c0 para a velocidade da luz no vácuo.5 Esta notação com índice, que é endossada na literatura oficial SI,6 tem a mesma forma que outras constantes relacionadas: nomeadamente, μ0 para apermeabilidade do vácuo ou constante magnética, ε0 para a permissividade do vácuo ou constante elétrica, e Z0 para a impedância do espaço livre.
No Sistema Internacional de Unidades (SI), o metro é definido como a distância que a luz percorre no vácuo em 1299 792 458 de um segundo. Essa definição fixa a velocidade da luz no vácuo em exatamente 299 792 458 m/s.7 8 9 Como uma constante física dimensional, o valor numérico de c é diferente para sistemas de unidades diferentes.nota 1 Em ramos da física em que c aparece frequentemente, como na relatividade, é comum usar sistemas de unidades naturais de medida em que c = 1.11 12 Usando essas unidades, c não aparece explicitamente porque multiplicação ou divisão por 1 não afeta o resultado.
A velocidade a que as ondas de luz se propagam no vácuo é independente tanto do movimento da fonte de onda quanto do referencial inercial do observador, de modo que a velocidade da luz emitida por uma fonte em alta velocidade é a mesma que a de outra fonte estacionária. No entanto, afrequência da luz (que define a cor) e a energia pode depender de movimento da fonte relativo ao observador, devido ao efeito Doppler relativístico. Todos os observadores que medem a velocidade da luz no vácuo chegam ao mesmo resultado. Essa invariância da velocidade da luz foi postulada por Einstein em 1905,13 motivado pela teoria de Maxwell do eletromagnetismo e a falta de evidências para suportar o éter luminífero;14 e desde então tem sido consistentemente confirmado por diversos experimentos. Somente é possível verificar experimentalmente que a velocidade da luz de ida e volta (por exemplo, de uma fonte para um espelho e então de volta) independe do referencial, porque é impossível medir a velocidade de ida da luz (por exemplo, de uma fonte para um detector distante) sem uma convenção sobre como os relógios na fonte e no detector devem ser sincronizados. No entanto, adotando asincronização de Einstein para os relógios, a velocidade de ida da luz fica igual à velocidade da luz de ida e volta, por definição.12 15 A teoria especial da relatividade explora as consequências dessa invariância de c com a suposição de que as leis da física são as mesmas em todos os referenciais inerciais.16 17 Uma consequência é que c é a velocidade a que todas as partículas sem massa e toda radiação eletromagnética, incluindo a luz visível, se propaga (ou move) no vácuo. É também a velocidade de propagação da atração gravitacional, na teoria geral da relatividade.
Distâncias astronômicas são frequentemente medidas em anos-luz, que é a distância que a luz percorre em um ano solar, aproximadamente 9,46×1012 quilômetros.
A Terra orbita (gira) à volta do Sol a uma distância de 150 milhões de km e a Lua orbita à volta de Terra a uma distância média de 384 000 km

O SOL!


Sol (do latim sol, solis12 ) é a estrela central do Sistema Solar. Todos os outros corpos do Sistema Solar, como planetasplanetas anõesasteroidescometas e poeira, bem como todos os satélites associados a estes corpos, giram ao seu redor. Responsável por 99,86% da massa do Sistema Solar, o Sol possui uma massa 332 900 vezes maior que a da Terra, e um volume 1 300 000 vezes maior que o do nosso planeta.13
O Sol Sun symbol.svg
The Sun by the Atmospheric Imaging Assembly of NASA's Solar Dynamics Observatory - 20100819.jpg
A distância da Terra ao Sol é de cerca de 150 milhões de quilômetros, ou 1 unidade astronômica (UA). Na verdade, esta distância varia com o ano, de um mínimo de 147,1 milhões de quilômetros (0,9833 UA) no perélio (ou periélio) a um máximo de 152,1 milhões de quilômetros (1,017 UA) no afélio, em torno de 4 de julho.14 A luz solar demora aproximadamente 8 minutos e 18 segundos para chegar àTerraEnergia do Sol na forma de luz solar é armazenada em glicose por organismos vivos através da fotossíntese, processo do qual, direta ou indiretamente, dependem todos os seres vivos que habitam nosso planeta.15 A energia do Sol também é responsável pelosfenômenos meteorológicos e o clima na Terra.16
É composto primariamente de hidrogênio (74% de sua massa, ou 92% de seu volume) e hélio (24% da massa solar, 7% do volume solar), com traços de outros elementos, incluindo ferroníqueloxigêniosilícioenxofremagnésionéoncálcio e crômio.17
Possui a classe espectral de G2V: G2 indica que a estrela possui uma temperatura de superfície de aproximadamente 5 780 K, o que lhe confere uma cor branca (apesar de ser visto como amarelo no céu terrestre, o que se deve à dispersão dos raios na atmosfera);18 OV (5 em números romanos) na classe espectral indica que o Sol, como a maioria das estrelas, faz parte da sequência principal. Isto significa que o astro gera sua energia através da fusão de núcleos de hidrogênio para a formação de hélio. Existem mais de 100 milhões de estrelas da classe G2 na Via Láctea. Considerado anteriormente uma estrela pequena, acredita-se atualmente que o Sol seja mais brilhante do que 85% das estrelas da Via Láctea, sendo a maioria dessas anãs vermelhas.19 20 O espectro do Sol contém linhas espectrais de metais ionizados e neutros, bem como linhas de hidrogênio muito fracas.
coroa solar expande-se continuamente no espaço, criando o vento solar, uma corrente de partículas carregadas que estende-se até aheliopausa, a cerca de 100 UA do Sol. A bolha no meio interestelar formada pelo vento solar, a heliosfera, é a maior estrutura contínua do Sistema Solar.21 22
O Sol orbita em torno do centro da Via Láctea, atravessando no momento a Nuvem Interestelar Local de gás de alta temperatura, no interior do Braço de Órion da Via Láctea, entre os braços maiores Perseus e Sagitário. Das 50 estrelas mais próximas do Sistema Solar, num raio de até 17 anos-luz da Terra, o Sol é a quarta maior em massa.23 Diferentes valores de magnitude absoluta foram dados para o Sol, como, por exemplo, 4,85,24 e 4,81.25 O Sol orbita o centro da Via Láctea a uma distância de cerca de 24 a 26 mil anos-luz do centro galáctico, movendo-se geralmente na direção de Cygnus e completando uma órbita entre 225 a 250 milhões de anos (um ano galáctico). A estimativa mais recente e precisa da velocidade orbital do sol é da ordem de 251 km/s.26 27
Visto que a Via Láctea move-se na direção da constelação Hidra, com uma velocidade de 550 km/s, a velocidade do Sol relativa àradiação cósmica de fundo em micro-ondas é de 370 km/s, na direção da constelação Crater.28 

sábado, 12 de outubro de 2013

VULCÕES

O vulcão é uma fissura na crosta terrestre, sobre o qual se acumula material vulcânico. Sua forma, muitas vezes cônica, é resultado da deposição de matéria fundida que se solidifica, lançada do interior da Terra através da cratera.

Reuters - 02.ago.2001
Erupção do Monte Etna, o mais alto e ativo vulcão do continente europeu, localizado em território italiano
Os vulcões estão associados à atividade tectônica. A maioria deles ocorre nas margens de enormes placas que formam a litosfera, a camada superficial da Terra. Já os vulcões que se formam no meio de platôs são uma importante evidência da direção e da velocidade que a placa se movimenta.

Os vulcões podem ser classificados de acordo com seu tipo de erupção e organizados pela capacidade de explosão. O tipo de erupção também possui um importante papel na evolução da forma do vulcão.

Menos erupções explosivas envolvem o derramamento de magma basáltico de baixa viscosidade e pouco conteúdo gasoso. Erupções explosivas envolvem magma mais viscoso e com mais gases.

Estados de atividade vulcânica

Alguns vulcões são mais ativos que outros. Hoje, apenas alguns estão em estado permanente de erupção, como o Stromboli, nas ilhas Lipari, perto da Sicília (Itália), e o Izalco, em El Salvador.

Outros vulcões em constante atividade são encontrados no chamado "Anel de Fogo", que cerca o oceano Pacífico. Um cinturão similar nas Américas Central e do Sul inclui Cuilapa Miravalles, na Costa Rica, e Sangay e Cotopaxi, no Equador.

Outros vulcões, como o Vesúvio, continuam em estado moderado de atividade por períodos mais ou menos longos e então adormecem por meses ou anos. O Atitlán, na Guatemala, permaneceu ativo por cerca de 300 anos antes de 1843 --desde então, está inativo. 

A erupção que se sucede ao período de dormência é geralmente violento, como o registrado em 1980 no monte Saint Helens, nos Estados Unidos, depois de 123 anos de inatividade. A forte explosão do monte Pinatubo, nas Filipinas, em 1991, aconteceu depois de seis séculos de dormência.

A erupção

O termo lava é aplicado ao magma fundido depois que atinge a superfície. 

Durante a erupção, a lava é carregada de vapor e gases, como dióxido de carbono, hidrogênio, monóxido de carbono e dióxido de enxofre, os quais escapam continuamente da lava em explosões violentas. Uma nuvem densa costuma se formar sobre o vulcão.

Porções de lava são lançadas para cima, formando uma fonte ardente de gotículas e fragmentos incandescentes. Essas partículas caem como uma chuva no lado externo do cone ou dentro da cratera, de onde são novamente lançadas para fora.

Aos poucos, a lava sobe pela fissura e ultrapassa a borda da cratera como uma massa pastosa, o que caracteriza a crise, ou ponto crucial, da erupção. Depois da expulsão final do material fragmentado, o vulcão pode retornar a um estado de dormência.

Sob certas circunstâncias, em vez de lançar de uma fenda central, a lava escorre ao longo de fissuras verticais, as quais podem se estender por vários quilômetros pela superfície do solo. Correntes desse tipo criam camadas grossas de basalto, que cobrem centenas de quilômetros quadrados.

Resfriamento

Por um longo período depois que a erupção cessa, um vulcão continua a emitir gases ácidos e vapor, no chamado "estágio de vapores". Eventualmente, os últimos traços de calor podem desaparecer, e jatos de água quente podem surgir do vulcão e do solo nas proximidades.

Inatividade

Depois de se tornar inativo, o vulcão passa por uma redução progressiva de tamanho pela erosão causada pela água corrente, glaciares, vento e ondas. Finalmente, o vulcão pode ser completamente destruído, sobrando apenas o tubo vulcânico, ou seja, uma "chaminé" preenchida com lava ou material fragmentado e que se estende da superfície terrestre à reserva de lava.

Consequências

Os vulcões afetam a humanidade de diversas maneiras. Seu poder destrutivo é terrível, mas o risco envolvido pode ser reduzido quando as pistas são reconhecidas.

Apesar da força destruidora, o vulcanismo fornece solos férteis, depósitos de minerais e energia geotérmica. Ao longo dos anos, os vulcões reciclam a hidrosfera e a atmosfera terrestres.

REPRODUÇÃO DAS PLANTAS

1- Reprodução assexuada ou agâmica: onde unidades reprodutivas, provenientes de partes do organismo originam diretamente um outro indivíduo. Ex.: esporos, tubérculos, estolhos, brotamentos em caules e folhas, etc.
2- Reprodução sexuada ou gâmica: através da união de duas unidades reprodutivas unicelulares, os gametas (singamia). Em todas as plantas terrestres, além de muitas algas e fungos, ocorre um ciclo vital com alternância de gerações haplóide e diplóide (ciclo haplodiplôntico)geração esporofítica)  - R* (meiose esporofítica)  - n n (esporos) - (geração gametofítica) n - n+n (gametas) = 2n (zigoto = geração esporofítica)
Nas briófitas (hepáticas e musgos), a geração perene é a gametofítica, com vida livre; o gametófito pode ser taloso ou folhoso e o esporófito é epifítico (vive sobre o gametófito) e efêmero.

Os anterozóides (gametas masculinos) são produzidos nos anterídios (gametângios masculinos); são biflagelados e nadam em meio líquído, chegando aos arquegônios (gametângios femininos) por quimiotactismo e fecundando a oosfera.

Nas plantas vasculares, ou seja, a partir das pteridófitas (samambaias, avencas, etc.), a geração predominante é a esporofítica, possuindo um sistema vascular bem desenvolvido, raízes e folhas. Aqui, o gametófito é muito reduzido; nas samambaias (Polypodiaceae), chega a se formar um gametófito de vida livre, o protalo, que produz arquegônios) e anterídios.
Os esporângios agrupam-se em soros, na parte inferior das frondes do esporófilo. Em outras pteridófitas, como Lycopodiaceae e Selaginellaceae, os esporângios estão reunidos em estróbilos, ramos modificados, portando esporofilos (folhas modificadas) que sustentam um único esporângio. Nas primeiras, há produção de um único tipo de esporos (plantas homosporadas) e nas últimas, dois tipos (plantas heterosporadas).

Os dois tipos de esporos produzidos em Selaginella são os miscrosporos e os macrosporos. Ao encontrar o solo úmido, o macrosporo germina, formando um macrogametófito (ou megagametófito), que é o gametófito feminino; este diferencia no ápice alguns arquegogônios contendo oosferas, que serão fecundadas por anterozóides (gametas flagelados e, portanto, dependentes do meio líquido). Em Selaginella, o megagametófito não tem vida livre, e é alimentado pelas reservas do macrosporo. Essa situação representa um passo evolutivo.

CARIES

Cientistas disseram que podem ter descoberto uma substância química que torna os dentes a prova de cárie eliminando potencialmente a necessidade de obturações caras e tratamentos dolorosos no futuro.
De acordo com os pesquisadores José Cordova da Universidade de Yale e Astudillo Erich da Universidade de Santiago no Chile o produto químico é capaz de eliminar as cavidades que produzem a bactéria Streptococcus Mutans, responsável pelas cáries, em apenas 60 segundos.
Batizada de Keep 32 em referência aos 32 dentes da boca humana, o composto químico pode ser incorporado a grande variedade de produtos que vão desde pasta de dentes e bochechos à goma de mascar e doces.
Se forem bem sucedidos os testes em humanos, estimam que o produto pode estar no mercado em 14 ou 18 meses. Impetraram patente nos EUA para o composto e esperam licenciar para corporações como a Colgate ou Procter & Gamble.
No entanto, o Dr. Gerald Curatola professor adjunto da New York University College of Dentistry pôs em dúvida o potencial da Keep 32 alegando que Cordova e Astudillo basearam sua abordagem para prevenção de cáries em uma ciência ultrapassada sobre pesticidas para matar bactérias.
“O interessante é que passei 20 anos pesquisando sobre o biofilme oral e aprendi que as mesmas bactérias que causam doenças e distúrbios, tais como Streptococcus Mutans são benignas quando tudo está em equilíbrio”, diz ele.
Para prevenir a cárie dentária, Curatola recomenda evitar higienizadores dentifrícios agressivos e anti-sépticos bucais à base de álcool, que perturbam o equilíbrio do biofilme oral. Manter uma dieta saudável, rica em alcalinizantes, alimentos verdes e pobre em alimentos ácidos como os carboidratos refinados, açúcar e soda. Ingerir alimentos com potencial antiinflamatório também é indicado, pois a inflamação provoca efeitos profundos sobre todos os sistemas orgânicos no corpo e pode facilitar o aparecimento de doenças periodontais e a própria cárie


Leia mais: http://www.duniverso.com.br/descoberta-cura-definitiva-para-as-caries-sera/#ixzz2hXU7qOad